COMUNICADO GERAL do INSS hoje (30/11) assusta brasileiros com nº final de benefício 0 a 9

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) está realizando uma revisão em agosto para interromper o pagamento por incapacidade de beneficiários que não cumprem as normas.

Assim, somente aqueles que realmente precisam de auxílio continuarão a recebê-la. Portanto, aproximadamente 227 mil indivíduos tiveram seu benefício suspenso em 2024.

Continue a leitura para obter mais informações e aprender o que fazer caso seja chamado para o pente-fino!

INSS. Foto: Reprodução
INSS. Foto: Reprodução

Pente-fino do INSS suspende 227 mil pagamentos

Desde julho, o INSS iniciou uma revisão rigorosa dos benefícios concedidos devido a doenças ou incapacidades temporárias. Portanto, pelo menos 227 mil indivíduos tiveram seus pagamentos interrompidos.

Isso ocorre porque a entidade está avaliando quais indivíduos devem continuar a receber o apoio. Assim, o objetivo é interromper o benefício dos indivíduos que não cumprem mais as normas.

De acordo com o Ministério da Previdência Social, 51,7% dos 535 mil beneficiários foram dispensados após serem submetidos a uma avaliação médica. Assim, a revisão do INSS levou a:

  • 227 mil benefícios por incapacidade temporária suspensos;
  • 36 mil auxílios-doença convertidos em aposentadoria por invalidez;
  • 265 mil benefícios por incapacidade que continuam em análise.

Contudo, 244 mil indivíduos confirmaram possuir uma incapacidade temporária válida. Portanto, a maioria dos beneficiários continuará a receber o benefício de assistência médica.

Quem está sendo convocado?

Os segurados que atendem aos critérios listados a seguir estão sendo chamados para realizar o pente-fino:

  1. Auxílio-doença:
    • Quem recebe o benefício há mais de dois anos sem passar por perícia médica.
  2. BPC (Benefício de Prestação Continuada):
    • Beneficiários fora do Cadastro Único (CadÚnico).
    • Quem não atualiza o CadÚnico há mais de 4 anos (48 meses).

Como funciona o pente-fino do INSS?

O objetivo do INSS é examinar 800 mil beneficiários do auxílio doença. Esta medida analisa as condições físicas e psicológicas do indivíduo, determinando se ele ainda necessita do benefício.

Se for comprovada a necessidade, a pessoa mantém o acesso ao pagamento e nada se altera. Contudo, em situações contrárias, o auxílio é suspenso e não é mais pago.

Portanto, aqueles que recebem o auxílio-doença há mais de 2 anos e não foram submetidos a uma perícia médica durante esse período estão sendo convocados para uma revisão dos dados e avaliação atual da sua saúde.

Ademais, os beneficiários do Benefício de Prestação Continuada (BPC) que não se atualizam no CadÚnico há mais de 49 meses (4 anos) também estão sendo submetidos a uma revisão.

O que fazer se for chamado?

O INSS está notificando os beneficiários do auxílio doença por meio de SMS para o número registrado, carta ou extrato bancário.

Se você for o beneficiário e for notificado, deve comparecer dentro de um período de 45 a 90 dias. Na notificação, você encontrará o prazo para fornecer as evidências do seu direito ao pagamento.

Depois, é só marcar a perícia médica através do Meu INSS. No entanto, para obter o BPC, dirija-se ao CRAS mais próximo e apresente documentos que comprovem a enfermidade para atualizar o CadÚnico.

Então, cumpra os requisitos para continuar recebendo o auxílio financeiro!

Beneficiários de BPC têm data-limite para atualizar o CadÚnico após ligar no 135 ou comparecer ao INSS

Uma pesquisa realizada na segunda-feira (25/11) revela que apenas 80.016 indivíduos que tiveram o Benefício de Prestação Continuada (BPC) bloqueado foram notificados e tiveram seus pagamentos liberados em até 72 horas. Relevante: os segurados devem cumprir os prazos após contatar o 135 ou comparecerem ao INSS.

Aqueles que não se apresentarem ao Centro de Referência e Assistência Social (Cras) da sua cidade para atualizar os dados no Cadastro Único (CadÚnico) terão o BPC suspenso após a data limite.

São Paulo possui o maior número de bloqueios, totalizando 46.271. Apenas 11.599 indivíduos telefonaram para a Central 135 ou se dirigiram a uma Agência da Previdência Social (APS) no estado. Na Bahia, que ocupa a segunda posição no ranking, apenas 14.053 solicitaram o desbloqueio. O Rio de Janeiro ocupa a terceira posição, registrando 28.880 pagamentos bloqueados e 3.816 pedidos de desbloqueio. É imprescindível a inscrição no Cadastro Único (CadÚnico) do governo federal para ter acesso ao BPC.

Recordando que o BPC é uma assistência social fornecida pelo Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) e administrada pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Thaymã Rocha

Especialista em Redação, escreve textos para o Benefícios do Dia com temas de Benefícios Sociais, Direitos do Trabalhador e Economia.

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